Português

Numa aula falámos sobre as variedades do Português em Portugal. Vamos mostrar-vos um exercício que resolvemos.



As variedades do Português em Portugal

·  Transformação para português padrão:

  - Deixe-me Vossa Senhoria, sequer! Os melhores bocados da vida são os que um homem não chinca/trinca/aproveita… O maldito do espanhol a atrair ali, diante de mim, e eu quase a pôr a mão à faca da minha rapariga para o esfrangalhar de vez. […] Já me preparava para acabar/terminar com semelhante brincadeira, tirando a faquinha à moça e abrindo a barriga a um ou dois quando senti (que me punham) uma mão no ombro, como quem me endireitasse a patente, e prenderam-me. Estavamos cercados por quatro polícias tal como dois pares de burros.
 
Coloca (V) verdadeiro ou (F) falso nas seguintes frases:

1.    Nos falares micaelenses e/ou terceirenses,
a)    O “o” final transforma-se em “e” mudo  V
b)    O ditongo nasal “ão” pronuncia-se “ão”  F
c)     Existe a inclusão do som “u” ou “i” em palavras como “bichos”, “formigas”, “ajuda”, “ensinados”  V
d)    As formas verbais terminadas em “-em” ou “-im” ex: (“eles tavem”)  V
e)    O ditongo “i” pronuncia-se “ê”  F
f)      O “L” é por vezes pronunciado como “lh” como em famílias  V
g)    O “r” do infinitivo dos verbos não é pronunciado, como em “comer” e “pescar”.  V


Nota: Às diferenças regionais dá-se o nome de regionalismo.






Autobiografias 7ºF

Olá!
Chamo-me Adriana Miranda Couto, nasci no dia 27 de maio de 1999 nos Açores, na ilha Terceira.
   Um dos meus defeitos é a agitação e a distração, mas também sou sociável e divertida.
 Uma das coisas que mais gosto de fazer é de estar com os meus amigos e o que mais detesto é acordar maldisposta.
   A melhor recordação de que me lembro é de estar com os meus amigos e divertir-me com eles e a pior foi o momento em que quase fui atropelada.
    Já pensei muito, mas ainda não sei o que quero ser quando for grande. 

Adriana Couto



Sou a Ana Carolina Bernardo Amarante, tenho 12 anos e nasci a 19 de Outubro de 1999, em São Bartolomeu de Regatos.
Uma qualidade que tenho é ser divertida; um defeito que tenho é a hesitação (às vezes fico com dúvidas). Gosto de dançar e não gosto de recortar.
No futuro gostaria de ser professora primária/educadora de infância.
Uma boa recordação que tenho foi o momento em que conheci a minha melhor amiga (BFF) e a má recordação foi aquele em que fiquei separada dela (BFF).
Ana Amarante





         Olá! O meu nome é André Matos, nasci a 9 de janeiro de 2000 e tenho 11 anos. Nasci no hospital… obviamente, e vivo em S. Mateus.                  
         Eu acho que a minha vida não é muito preenchida, mas lá de vez em quando acontecem coisas más, como quando fiquei com o dedo preso na porta; mas também acontecem coisas boas como quando, todos os verões, viajo para outros países.
         A minha personalidade também não é lá muito boa… quer dizer… tenho alguns defeitos, como responder aos adultos e, às vezes, até os ignoro quando estou muito chateado. Mas, na escola, tento ser amigo de todos.     
         “Quando for grande quero ser “mediquinho”!”- Isto era o que eu dizia quando era pequeno, mas ainda não desisti do desejo de ser médico.
         Os meus gostos são muito específicos. Por exemplo, não gosto nada de ver futebol, mas adoro jogá-lo; adoro todos os tipos de comida, mas só gosto de sumos com gás. Como podes imaginar, os meus pais têm problemas em satisfazer todas as minhas exigências.
         E isto é a minha vida… por enquanto… Quem sabe o que me espera?

André Matos

                                                                                                                            

 Eu chamo-me Beatriz Afonso, tenho 12 anos e nasci na freguesia da Sé no dia 6 de agosto de 1999.
Uma das minhas qualidades é que sou bem-disposta e um dos meus defeitos é ser ansiosa. Gosto de televisão e detesto fazer trabalhos domésticos. Quando for adulta gostava de ser jornalista.
Uma das minhas más memórias foi o dia em que o meu avô morreu e uma boa memória foi o nascimento da minha irmã.
No decorrer deste ano mudei de escola e até agora estou satisfeita.

Beatriz Afonso




O meu nome é Beto,tenho 12 anos e nasci a 27 de maio de 1999 na ilha Terceira.Sou engraçado e, quando quero, sou o maior chato do mundo. Adoro salsichas de queijo e odeio pessoas que dizem “Brutal!”.       
Gostava de ser engenheiro.
 Uma boa recordação que tenho foi uma ida a Paris e uma má recordação foi andar na HollywodTowerof Terror.

Beto Ferreira




Chamo-me Catarina Reis, nasci no dia 4 de novembro de 1999, tenho 12 anos e moro no Porto Judeu.
     Gosto de ajudar a minha família e os meus colegas, pelo que, sempre que alguem precisar, vou ajudar, mas por vezes também posso ser chata e vingativa.
     Gosto de ficar em casa a ver televisão e de estar com a minha família. Não gosto nada que lhe aconteça nada e também não gosto de sopa nem de baratas.
     No futuro gostaria de ser veterinária, pois gosto de animais, mas também gostava de ser cabeleireira ou tantas outras coisas que ainda não sei!...
     Uma boa memória que tenho é a de ter ido a muitos lugares. Uma má memória (aliás, várias) foi a de ter partido tanta coisa!!!!
Catarina Reis



Sou o Henrique Paz, tenho 12 anos e nasci no Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo a 20 de setembro de 1999.
Eu gostaria de ser astrónomo. Tenho defeitos, como ser mau perdedor, mas também tenho qualidades, como ser responsável. Gosto de conviver com os meus amigos e odeio sumos com gás.
Uma boa memória da minha vida até agora foi o primeiro dia de escola e uma má memória foram as três vezes que torci o pé. 


Henrique Paz


O meu nome é Jácome Toste e tenho 12 anos, pois nasci a 22 de junho de 1999 na Terceira. Um defeito que tenho é o de ser muito preguiçoso e uma qualidade é não ser convencido. Gosto de estar com os meus amigos, mas não gosto lá muito de ir às aulas. Ainda não sei o que gostava de ser. Uma das minhas melhores memórias até hoje foi o momento em que o meu irmão se espalhou no chão e me comecei a rir dele. Uma das minhas piores memórias foi o momento em que eu me espalhei e o meu irmão se começou a rir de mim.

Jácome Toste


Olá! O meu nome é Juliana Santos e tenho 12 anos. Nasci a 28 de abril de 1999 no hospital da Conceição, em Angra do Heroísmo.
Sou boa amiga, mas sou muito chata. Estou sempre em cima dos outros.
Gosto muito de nadar, mas detesto nadar de costas.
No futuro, gostaria de ser professora de escola primária. Tenho boas recordações desses tempos em que brincava na escola com os meus amigos. A minha memória principal foi o momento em que a minha bisavó morreu.

Juliana Santos


Nasci a 17 de março de 1999, em São Mateus da Calheta, Angra do Heroísmo. Atribuíram-me o nome de Maria Madalena Freitas Pintado e atualmente tenho 12 anos.
Uma das minhas qualidades é ser animada e um dos meus defeitos é ser muito teimosa.
Eu detesto amizades falsas e um fruto que também detesto é a laranja. Gosto de sinceridade ao máximo e uma comida de que também gosto é bacalhau de natas.
Ainda estou para decidir o que quero vir a ser no futuro.
Tenho muitas boas memórias, mas como todas as pessoas também tenho más memórias. Agora vem a pior parte: mencionar as más memórias, que foram o facto de não ter conhecido a minha avó paterna. Porém, lembro me de neste verão os espetáculos de danças de salão que tive terem sido espetaculares e de me ter divertido ao máximo com todos os meus colegas. Também me lembro das festas da freguesia de São Mateus serem espetaculares por terem sido passadas com toda a minha família e com todos os meus amigos mais especiais. Isso, sim, são boas memórias.

Madalena Pintado


Olá, eu sou a Maria Azevedo. Tenho 12 anos e nasci no dia 8 de novembro de 1999, na ilha Terceira.
Tenho uma qualidade, que é ser divertida. Mas também tenho defeitos como todas as pessoas. Um deles é ser muito esquecida.
Gosto de chocolate e detesto brócolos.
Uma boa memória que tenho foi a de ter ido a Paris, com a minha antiga turma. E uma má memória que tenho foi a de me ter perdido no Monte Brasil. 

Maria Antónia





Olá eu chamo-me Marina Mendes, tenho 12 anos e nasci no dia 9 de janeiro de 1999. Eu sou natural de Santa Bárbara, mas nasci na Conceição.       
Uma das minhas qualidades é ser amiga do meu amigo e um defeito meu é ser muito teimosa.
Gosto de jogar computador. Detesto brócolos. Gostava muito de, no futuro, ser educadora de infância.
Uma boa memória que tenho foi ter conhecido muitas pessoas amigas nesta turma e uma má memória que tenho foi a de ter de me separar de pessoas fantásticas.

Marina Mendes

Olá! O meu nome é Rodrigo Pimentel e tenho 12 anos.
Nasci a 27 de janeiro de 1999 no Hospital de Angra do Heroísmo, na freguesia da Conceição.
Sou inteligente, mas um pouco teimoso. Gosto de futebol e detesto ginástica.
Neste momento, ainda não sei o que quero ser no futuro.
Uma má memória que tenho é a da época em que tive uma entorse no pescoço e uma boa memória foi a viagem que fiz a Tenerife. 

Rodrigo Pimentel


Chamo-me Sandra Ferreira, tenho 12 anos e nasci a 1 de abril de 1999 no Canadá.
   Gosto de música e não gosto quando não me dizem a verdade. Uma das minhas qualidades é dizer tudo o que tenho a dizer na cara das pessoas, embora isso às vezes não seja lá muito bom.
   Um dos meus defeitos é perder a calma muito facilmente.
   Uma má memória que tenho foi a do momento em que, quando eu tinha 5 anos, queimei os dois braços com água a ferver. Uma boa memória foi o momento em que cantei pela primeira vez em público.
   Porque adoro desenhar, gostava de um dia poder vir a ser arquiteta.     
   Esta é a minha autobiografia. Como todas as pessoas, tenho bons e maus momentos na minha vida. Temos de ser fortes, para poder seguir e alcançar os nossos sonhos.

Sandra Ferreira


Chamo-me Sónia Costa, tenho 12 anos, nasci no dia 15 de janeiro de 1999 no Hospital de Angra do Heroísmo, na freguesia da Conceição.
Sou muito teimosa, mas sou animada.
Gosto de dançar. Detesto quando falam mal de mim nas minhas costas e também detesto pessoas falsas.
Gostaria de ser veterinária ou cabeleireira.
Uma das minhas boas memórias foi ter ganho a 5.ª Taça de Portugal de Dança de Salão no Pinhal Novo (Setúbal) e uma das minhas más memórias foi a morte da minha avó e do meu tio.

Sónia Costa




Chamo-me Mariana Bertão e tenho 12 anos. Nasci no dia 23 de outubro de 1999 na freguesia de Santa Barbara.
Um dos meus defeitos é ser teimosa e uma qualidade é ser amiga.
Gosto de ver televisão mas não gosto nada de atum.
Ainda não sei o que gostaria de ser no futuro.
Uma das minhas melhores memórias que tenho foi quando o meu irmão nasceu e uma má memória foi quando me perdi no Colombo aos 9 anos.

Mariana Bertão 




Atualmente estamos a trabalhar o reconto e o reconto oral. Para elaborares um reconto precisas:

  • Situação inicial da história que acabas te de ler;
  • Parte preparatória;
  • Nó de intriga;
  • Desenlace.



Para realizares um reconto oral precisas:
Registar esquemáticamente:
  • a sequência dos factos principais;
  • o local onde decorre a ação;
  • o tempo de duração dos acontecimentos;
  • as características gerais da época em que decorre a ação;
  • as personagens principais e as relações entre elas;
  • o (s) ensinamento (s) da história;
  • a tua opinião sobre os pontos de interesse.



Informações mais pertinentes a apresentar:

  • antecedentes e situação inicial;
  • peripécia e consequências;
  • desenlace;
  • comentário pessoal.



À pouco atrás tivemos a dar os modificadores e os complementos de frase.

Modificador- função sintática de um grupo preposicional/adverbial facultativo, pois sem ele a frase continua a fazer sentido.

Ex.: Encontrei o João [na rua].

         Ele foi passear [com os amigos].

         [Ontem] encontrei-o.

         O Marco andou [lentamente].

 Complemento indireto- função sintática de um grupo preposicional selecionado como complemento pelo verbo da frase em causa e que pode ser substituído pelos pronomes pessoais «lhe» ou «lhes».


Ex.: Ontem, a Sara deu uma camisola amarela [ao Mário]./Ontem, a Sara deu-[lhe] uma camisola amarela.

Complemento-  O verbo é o núcleo do predicado. Por vezes é suficiente, por si só, para exprimir a acção atribuída ao sujeito. Diz-se que o verbo é intransitivo, porque a acção não "transita", não passa para um complemento:
Ex.: A escritora Shopie de Mello Bryner morreu.
Nasceu a filha da princesa Filipa.
O equilibrista caiu.
O Ministro da Agricultura chegou ontem de Bruxelas.


 Complemento direto- Função sintática de um constituinte não precedido de preposição que é selecionado como complemento pelo verbo da frase e que pode também ser substituído pelos pronomes pessoais «o», «a», «os» ou «as».


Ex.: Ontem a Sara comprou [uma camisola amarela] /Ontem a Sara comprou-[a].


Complemento oblíquo- complemento selecionado pelo verbo e que pode ter uma das seguintes formas:

->Grupo preposicional                                                  ->Grupo adverbial
Ex.: Ele gosta [de laranjas].                                        Ex.: Ele portou-se [bem].
         Fui [ao cinema].                                                             A Daniela foi [ali].
         A Márcia pôs o livro [na mala].





Também estivemos a trabalhar o texto dramático e vamos vos mostrar um dos nossos exercícios:

O texto dramático é constituído por um texto principal, que corresponde às falas das personagens, precedidas do seu nome; e por um texto secundário, que consiste nas didascálicas ou indicações cénicas que surgem, normalmente, com uma letra diferenciada, entre parênteses e/ou no início de cada ato.
De um modo geral, o texto dramático organiza-se em atos, subdivididos em cenas. A mudança de ato corresponde à alteração de espaço/cenário; a de cena à entrada e saída de personagens.



   Neste momento estamos a trabalhar a paráfrase e vamos vos mostrar as suas características principais.

    Paráfrase -> É uma espécie de tradução de um texto, feita por palavras nossas, para que as ideias desse texto original se tornem mais claras.

     Objetivo da paráfrase -> Facilitar a compreensão de um texto.

      Características principais:
·  Não se fazem comentários ao texto-fonte;
·  Conservam-se as ideias essenciais;
·  Recorre-se a sinónimos ou a expressões equivalentes mais fáceis;
·  Utilizam-se construções de frase mais simples que as do original;
·  Segue-se a ordem das ideias do texto lido;
·  Mantém-se, aproximadamente, o número de palavras do texto
original

O que fazer quando se quer redigir um paráfrase?
·   Ler várias vezes o texto-fonte;
·  Procurar no dicionário significados de palavras desconhecidas ou se difícil compreensão;
·    Anotar à margem a ideia principal das frases;
·    Seguir frase a frase o texto-fonte.