Educação Visual






                             Desenhar uma Cara                   

- Para desenhares uma cara vais precisar de:
1 lápis
1 esquadro ou régua com 20 ou 25 cm
1Compasso
1 borracha
1folha A4
Lápis de colorir
 
1º passo :
Para começar desenha uma linha na vertical com 20 ou 25cm no centro da folha A4, depois 
mede 7 centímetros a partir do inicio da linha de 20cm e traça uma linha na horizontal com os centímetros a tua escolha mas não pode tocar nas margens da folha, em seguida com o compasso abre-o com a medida de 7 centimetros coloca o bico do compasso onde as  duas linhas se bissetam e faz uma circunferência.


2º passo:
Traça uma linha abaixo da que elaboraste na horizontal e devide-a primeiro do centro 1 cm para cada lado e depois da mdida que finalizaste 3 cm em seguida faz os olhos a tua escola e o nariz desde as linhas que se bissetam ate ao fim da circunferência  depois desenha a  boca mais abaixo mais uma vez a teu gosto depois de tudo isto faz as orelhas para as criares baste logo ao lado do olhos ate ao final do nariz e aí tens a tua cara desenhada…


























3º passo:
Decora o teu desenho como quiseres:


Ex.: Faz - lhe Cabelo; pestanas; rugas; sobrancelhas; sinais; roupa; chapéu; lágrimas; tatuagens; óculos; brincos; cordões etc…




4ºpasso: pinta o teu desenho a teu gosto…




Se tiver qualquer tipo de duvida pode consultar o site abaixo:
-->--> http://www.youtube.com/watch?v=8tSv-z9vNkk






 ________ O triângulo cromático_______

TEORIAS DE CORES

Sistemas de representação
Para analisar comparativamente ou quantitativamente as cores, é necessário utilizar sistemas de representação cromáticos que permitam uniformizar e normalizar os estudos.
Os exemplos mais conhecidos de sistemas de representação/classificação das cores com base perceptiva são os seguintes: 
  • o Trângulo de Mayer
  • a Pirâmide de Johann Heinrich Lambert (1772).
  • a Esfera do pintor Philipp Otto Runge (1810)
  • os Duplos Cones de Ostwald e de Munsell
  • o Triângulo CIE (Commission Internationale de l’Eclairage)
  • a norma alemã DIN 6164, desenvolvida por M. Richter
  • o Romboedro de H. Kuppers
  • Johannes Itten (1961). Kunst der Farbe
  • o NCS – Natural Color System
Mayer
Tobias Mayer's Farbendreieck (1758). Publicado em: Tobias Mayer, De affinitate colorum commentatio, edited posthumously by Lichtenberg (1775).

h
Moses Harris' Prismatic color mixture system (1766). From: Moses Harris (1766). The Natural System of Colours. Licester-Fields: Laidler.

Johann Heinrich Lambert's Farbenpyramide (1772). Publicado em: Johann Heinrich Lambert (1772). Beschreibung einer mit dem Calauschen Wachse ausgemalten Farbenpyramide. Berlin. 

Pesquisas de Newton
A compreensão da física da cor começa com as investigações de Isaac Newton (1642 – 1727), o genial físico e matemático inglês.
Com um prisma óptico, Newton analisou o espectro visível da luz solar, demonstrando por decomposição que esta é formada por um conjunto de radiações visíveis que vão do vermelho ao violeta.
Le Blon
Ainda no século XVIII, o impressor Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três pigmentos básicos necessários para uma impressão a cores: vermelho, verde e azul.
Goethe
Johann Wolfgang von Goethe publicou em 1810 uma teoria da cor que propôs uma nova abordagem ao uso e ao entendimento das cores. Desde Newton, a cor era considerada como uma disciplina da Física. As questões levantadas por Goethe ampliaram os domínios de estudo da cor, incluindo campos como o da Fisiologia e Psicologia.
Farbenkreis zur Symbolisierung des menschlichen Geistes- und Seelenlebens, 1809,
Freies Deutsches Hochstift – Frankfurter Goethe-Museum

O Sistema Esférico de Philipp Otto Runge
Philipp Otto Runge's 'Farbenkugel'. 

Philipp Otto Runge (1810). Farben-Kugel oder Construction des Verhältnisses aller Mischungen der Farben zu einander, und ihrer vollständigen Affinität, mit angehängtem Versuch einer Ableitung der Harmonie in den Zusammenstellungen der Farben. Hamburg: Friedrich Perthes.

Thomas Young
Foi o físico inglês Thomas Young que em 1801, na obra “On the Theory of Light and Colours”, avançou com a teoria tricromática em que todas as sensações de cor eram formadas pela reacção a três comprimentos de ondas electromagnéticas.
Johannes Itten
A roda de cores desenvolvida por Johannes Itten é baseada no espectro visível e formada por 12 cores, entre elas as chamadas cores primárias - azul, vermelho e amarelo — que são muito próximas às cores primárias da teoria subtractiva — e, além disso, são usadas como cores primárias por pintores e artistas em geral. 
Itten Farbkreis Circulo das Cores
Roda de cores de Johannes Itten
Nas suas pesquisas, Itten desenvolveu a roda de cores, que permite descobrir combinações harmoniosas de cores (os sete contrastes de cor).
Johannes Itten (1961). Kunst der Farbe. Subjektives Erleben und objektives Erkennen als Wege zur Kunst. Ravensburger Buchverlag. Neuauflage 1973 im Verlag Otto Maier, Ravensburg.

As cores rpimárias são mostradas no triângulo central. Exitem também as cores secundárias, que nascem da mistura de 2 tons primários. São esses tons o verde, laranja e violeta — presentes no hexágono. 
Por fim existem os tons terciários - amarelo-laranja, vermelho-laranja, vermelho-violeta, azul-violeta, azul-verde e amarelo-verde. 
Os tons secundários são formados pela mistura de dois tons primários e os tons terciários pela mistura entre um tom primário e um secundário.
Ewald Hering
Ewald Hering
Ewald Hering (1920). Grundzüge der Lehre vom Lichtsinn. Berlin: Verlag von Julius Springer.

Hering's opponent colors diagram. 
O NCS
Natural Color System é o sistema de classificação cromático resultado da investigação interdisciplinar desenvolvida na Escandinávia, na década de 1970, e reformulada em 1995, e que serve de padrão de referência em muitas aplicações da cor. 
O NCS baseia-se em seis cores: branco, preto, amarelo, vermelho, azul e verde.
O círculo cromático corresponde à secção horizontal entre os dois cones e dispõe as quatro cores elementares: amarelo, vermelho, azul e verde como pontos cardiais. 
Cada quadrante entre duas das cores elementares foi dividido em cem intervalos iguais, com aproximações às cores cardiais, ou seja, a cor com a notação Y90R (vermelha amarelada), por exemplo, corresponde a uma cor com 90% de cor pura (vermelho) e 10% da outra cor do quadrante próximo (amarelo) enquanto a cor R10B (vermelha azulada) corresponde a uma cor com 90% de vermelho e 10% de azul. 
O triângulo cromático corresponde à secção vertical entre os dois cones e coloca na base a escala de cinzentos, que vai do branco ao preto, e no vértice a cor com a máxima saturação do círculo cromático, o “Chroma”. 
Como as cores com a mesma tonalidade podem ter diferentes luminosidades e saturações, esta diferença pode ser ilustrada através de triângulos cromáticos diferentes cuja escala é obtida pela subdivisão em cem, quer no eixo vertical da luminosidade, quer no eixo paralelo da saturação. 
Como exemplo, a cor 2030 corresponde àquela em que 20% está situada na escala dos cinzentos e 30% está na saturação máxima, ficando os restantes 50% no branco. 
No caso dos cinzentos, a notação NCS é definida apenas pela nuance, uma vez que estas cores não possuem tonalidade (matiz). Assim, o branco é representado por S0500-N e o preto S9000-N, em que a letra S apenas significa a segunda edição de 1995 do sistema NCS. 
Neste sistema cromático estão identificadas 1750 cores embora seja possível com base nesta classificação, detectar as dez milhões de cores que os investigadores dizem que os nossos olhos podem distinguir.






                               A Perspectiva                             

Perspectiva é um termo de significado amplo que possui as seguintes acepções, ainda que elas sejam bastante relacionadas umas com as outras.

  • Perspectiva (gráfica). É um campo de estudo da geometria e, em especial, da geometria projetiva. É usada como método para representar em planos bidimensionais (como o papel) situações tridimensionais, utilizando-se de conhecimentos matemáticos e físicos, decorrentes do fenómeno explicado no tópico anterior, para passar a ilusão ao olho humano. Divide-se em várias categorias e foi desenvolvida pelos artistas no período de transição para o Renascimento.
  • Perspectiva (cognitiva). Na teoria cognitiva, é a escolha de um contexto ou referência (ou o resultado desta escolha) de onde se parte o senso, a categorização, a medição ou a codificação de uma experiência, tipicamente pela comparação com outra. Pode-se posteriormente reconhecer diversos significados de diferença sutil, como o ponto de vista, o Weltanschauung, o paradigma.




Textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou táctil. Durante milhares de anos o Homem só se preocupou com a criação e produção de muitas “coisas”. 


Coisas, coisas e mais coisas... coisas até de mais! 

Inventou novos materiais e ferramentas, novos produtos, sem se preocupar, um só momento, com os métodos usados na sua fabricação e com as consequências desse acto. 

O ambiente foi sendo destruído. O ar, a água e o solo foram-se alterando. Desapareceram espécies de animais e vegetais; devastaram-se florestas, esgotaram-se solos, poluíram-se rios e destruíram-se recursos. Mesmo assim , a natureza continua a premiar-nos com maravilhosos exemplos de texturas. Da mesma forma, as transformações criadas e feitas pelo homem também têm originado os mais variados tipos de texturas.





Mas afinal, o que é a Textura?


A textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a pele de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objecto ou superfície "sentimos" se a superfície é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A Textura é por isso uma sensação visual ou tátil.

Quanto ao aspeto Visual podemos agrupar as texturas em:


Texturas Naturais:

São aquelas que resultam da intervenção natural humana no meio ambiente ou que caracterizam o aspeto exterior das formas e coisas existentes na Natureza (cascas de troncos de árvores, madeira, folhas, rochas, peles e outros revestimentos de animais).


Texturas Artificiais:

São aquelas que resultam da intervenção humana através da utilização de materiais e instrumentos devidamente manipulados. O Homem desde sempre tenta criar nas superfícies/objetos, texturas idênticas às criadas na Natureza, logo elas são o reflexo do modo como expressamos o nosso entendimento do mundo que nos rodeia. Dependem da manipulação das matérias e das técnicas utilizadas e do modo como utilizamos as linguagens plásticas.

Por meio de elementos lineares, pontuais, de manchas, incisões, etc, podemos criar texturas com características ornamentais ou funcionais.




__________O ponto__________
                                         

O ponto é um dos elementos básicos da linguagem plástica.
        Ao ser integrado em diferentes representações pode, quando em repetição, concentração, dispersão ou numa disposição linear, apresentar resultado surpreendentes.
        
                   A expressão deste elemento depende do suporte (meio sobre o
 qual se regista) e do instrumento que o executa.
         O ponto é o elemento visual mais simples de qualquer representação gráfica. Em si mesmo, é estático; porem, possui uma enorme energia, o que lhe permite interatuar com o espaço que o rodeia, podendo fazê-lo em associação com os outros pontos ou com outros elementos plásticos
         Geometricamente, não tem dimensão; é abstrato, pois é a intersecção (cruzamento) de duas retas.
Com elemento gráfico a sua forma é variável e os seus limites podem ser regulares ou irregulares.
O ponto quando associado a outros pontos, cria a ilusão de formas, de tons ou de cor, dependente esta associação da quantidade da associação.
         Relativamente à quantidade, podemos defini-los como: isolados, dispersos, concentrados e saturados.
         Ao falarmos da sua situação, eles podem estar ordenados ou ao acaso.
         Quando nos referimos ao seu tamanho o ponto pode ser: pequeno, médio ou grande.
          O ponto pode ser utilizado para criar  uma mancha figurativa ou uma mancha abstrata, podendo apresentar resultados surpreendentes.
          A expressividade do ponto obtém-se também por contraste:
Muitos/poucos
Grandes/pequenos
Claro/escuro






A Linha
A deslocação de um ponto origina uma linha.

A linha resulta, portanto, de um gesto, de uma ação. Ela serve para exprimirmos o que vemos, para comunicar graficamente o que pretendemos.

A linha é o meio mais simples que temos para descrever a aparência das coisas, registar graficamente uma forma ou descrever uma ideia.
Com ela podemos exprimir emoções, estruturar formas, inventar ritmos, organizar espaços…

Como elemento geométrico tem só uma dimensão que é o comprimento. A sua espessura pode ser fina ou grossa, regular ou irregular. Pode ainda ser aberta ou fechada. A linha fechada define o contorno, e sugere a forma.
As linhas retas transmitem força e estabilidade.


As linhas curvas transmitem dinâmica (força movimento) e as onduladas, por sua vez entusiasmo e emoção.
A situação da linha relativamente á posição que ocupa no espaço pode estar na posição horizontal, na vertical, ou na oblíqua.
A linha horizontal transmite quietude, repouso, estabilidade.
As verticais transmitem dinamismo, espiritualidade, equilíbrio.



As linhas oblíquas sugerem movimento. Em relação à quantidade, a linha pode ser representada na seguinte maneira: isolada, dispersa, concentrada e saturada.

Mesmo sem recorrermos à linha de contorno, podemos, associando as linhas e variando a quantidade, definir formas, distinguindo texturas, claro-escuro e volume. Nesse caso dizemos que a linha é a caracterizadora da superfície.












Adriana Couto 
                                                                                     e
 Marina Mendes
 7ºF